Na 3ª assembleia da Biblioteca, que contou com cerca de 30 pessoas, consolidaram-se ideias e tomaram-se decisões para os próximos dias. A comitiva juntou-se em frente àquele pequeno pavilhão, chamado biblioteca, fechado até ao último botão, presente mas calado, à espera que a porta reabra.
A primeira decisão tomada (de
importância estrutural para a nossa pequena casa!), relaciona-se com o nome da
biblioteca. A Biblioteca
Popular do Marquês passa a ser chamada de Biblioteca Popular do Marques,
por razões de o outro ser um aristocrata absolutista e genocida. O Marques é um
amigo, um fulano, sicrano ou beltrano que lê, que escreve, que age, que está
presente. Todos nós somos o Marques.
No forno estão
já, também, os comunicados e abaixo-assinados que serão distribuídos nos
próximos dias, pelas imediações do jardim e pelo resto da cidade, com
vista a sensibilizar e mover a população para a iniciativa – reabrir de
imediato a biblioteca, de um modo autogerido, pela população.
O plano de
festas para o próximo fim-de-semana foi delineado, e inclui uma série de actividades diversas.
Pretende-se reunir o maior número de pessoas para a sessão de reabertura do
espaço. Existirá uma nova feira de troca de publicações (biblioteca ao ar
livre), pinturas, oficinas artísticas, sessões de leitura, jogos e teatro. O
programa será divulgado brevemente, bem como a lista de materiais que irão
ajudar a fazer a festa. Independentemente
do que já está delineado, qualquer proposta será bem-vinda - pode ser
comunicada à BPM, ou não, a espontaneidade é algo que se preza e calha muito
bem em diversas ocasiões.
No sábado,
haverá uma manifestação pelo direito ao emprego que sairá da Batalha às 15h e
seguirá para os Aliados. Surgiu um grupo interessado em ir à manifestação,
aproveitando para chamar os participantes a vir ao Marquês, com
elementos visuais chamativos e alusivos à BPM. Quem quiser juntar-se é só
contactar, ou aparecer no sábado às 14h no Marquês, com um livro na mão!
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